Filosofando

“Muitas vezes as coisas que me pareceram verdadeiras quando comecei a concebê-las tornaram-se falsas quando quis colocá-las sobre o papel” ( René Descartes).

Com essa reflexão acima, eu os convido a vir comigo nessa pequena viagem pelos nossos pensamentos para compreendermos como funcionam os bloqueios que carregamos em nossa energia ( podemos chamar de crenças limitantes também). 

Para a filosofia a espiritualidade é a busca do sentido da vida, aquilo que nos leva a nos entender a nós mesmos na transcendência do que somos, saindo do campo da matéria (mundo) para o espírito. Já a filosofia, nos incita a refletir sobre a vida, a nossa existência, o saber, a mente humana. Par perfeito.

Assim sendo, podemos concluir que não importa a vertente que sigamos na busca do autoconhecimento, pois partindo tanto da filosofia quanto da espiritualidade o pensamento é tudo o que temos, somente nele que podemos nos basear. Eu sou o que eu penso. 

A única coisa que existe é o pensar. Esse Eu que pensa, existe. Se penso, logo existo. Reafirmando que só podemos de fato nos valer do pensamento, pois ele é o motor para ato do tomar da consciência, que são os estímulos sensoriais que formam o que pensamos.

E você pode me perguntar, e o que isso tem a ver com bloqueios e crenças limitantes?

Tudo, tem tudo a ver. Os bloqueios ou crenças limitantes, são as verdades que nós repetimos, verdades essas que aprendemos dos nossos pais ou adultos à nossa volta e que eles aprenderam com os pais deles e ou adultos a volta deles. 

São as repetições de idéias e comportamentos baseados em crenças de que são verdades absolutas. Essas crenças advém do medo, medo do desconhecido, muitas vezes imposta por religiões donas do saber, que o usavam como maneira de controlar os demais. Doutrina, dogmas que visam a alienação do pensar. Ser pensante incomoda.

Esses bloqueios que nos emaranham em um sistema de crenças que nos limitam, afetam todo o nosso desenvolvimento enquanto espírito pois nos impede de pensar por nós mesmos. Limitam a nossa vida financeira, emocional e social.

Crença limitante na vida financeira são por exemplo a idéia de que dinheiro é ruim, que dinheiro não traz felicidade, nasci pobre e vou morrer pobre, ou até mesmo que uma pessoa rica, não pode entrar nos reinos dos céus (Distorção das palavras de Jesus). Percebem como o dinheiro é visto de uma maneira negativa e que causa até medo.

Crença limitante na vida amorosa, que além de vir da nossa criação também tem aquelas que adquirimos a cada vez que nos relacionamos com alguém e não deu certo, por exemplo, homem não presta, mulher só quer dinheiro, todo mundo trai, tenho o dedo podre para escolher. Crença limitante na auto-estima, não sou bom em nada, sou feio, não sou inteligente, nunca vou conseguir chegar lá e por aí vai.

Isso tudo não é real, são ilusões que nós acreditamos serem nossos conceitos. Dinheiro é energia, amor é energia, o sentimento, pensamento, tudo é energia e depende de nós fazermos a cura desses bloqueios que nos levam a repetir o que aprendemos ser certo ou errado, silenciando a voz interior que teima em teimar. 

Comece a pensar a partir de agora, que você é um espírito vivendo essa experiência num mundo da Matéria, onde o dinheiro é importante e muito bem vindo sim. Precisamos do dinheiro para viver bem, para ter conforto, para ter uma estrutura sólida e se você está Despertando agora, essa é a primeira crença que te aconselho a rever, a de que espiritualidade não combina com dinheiro.

O criador /Universo, pelo contrário, quer nos ver bem, afinal de contas somos seres divinos e não estamos separados do que é bom, do Todo, isso é o que nos fizeram acreditar. Estamos aqui para evoluir, aprender a nos reencontrar e manifestar na matéria uma vida com paz, segurança, amor, abundância de sentimentos e de estabilidade financeira. ( No próximo texto vamos aprender a identificar e a curar o que nos limita).  

“Pouco me importa o que falaram os antigos, Vou começar um pensamento novo, não o que alguém já falou”. ( Peço que reflitam nessa frase).

Quel Ferraz